Quem está na linha de frente da execução não tem luxo de tempo.

O engenheiro de obra precisa decidir rápido, resolver o que aparece no dia e garantir que a concretagem de hoje aconteça, com ou sem erro no projeto.

Mas aqui no escritório, o papel é outro.
É enxergar o que o olho apressado da obra não consegue ver a tempo.

1-Junta de dilatação esquecida.
Pode causar trincas e fissuras, comprometendo a durabilidade da estrutura.

2-Ponto de elétrica atrás do armário.
Dificulta o acesso para manutenção e uso, prejudicando a funcionalidade do ambiente.

3-Nível da calha que faria a água voltar.
Erro no caimento que provoca infiltrações e danos ao acabamento.

4-Tubo cruzando a estrutura de concreto.
Interferência que pode exigir cortes e reforços estruturais caros.

5-Altura da viga reduzindo o pé-direito planejado.
Reduz a sensação de espaço e pode comprometer conforto térmico e circulação.

6-Corte indevido em paredes para passagem de instalações.
Afeta o acabamento, a resistência e pode gerar retrabalho.

7-Falta de rebaixo de laje em áreas molhadas
Impedindo o correto escoamento da água e aumentando riscos de infiltração.

Tudo isso a gente identifica antes de virar concreto.

Porque quando o erro chega na obra, já virou custo, atraso, conflito e dor de cabeça.

Projetar não é só desenhar.
É ver por quem está com os olhos ocupados executando.

📌 Engenharia não é adivinhação. É antecipação técnica, com responsabilidade de verdade.